quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

ANDRÉ VENTURA: UM HOMEM DO SISTEMA LEVADO AO COLINHO


André Ventura (AV), como qualquer populista que se preze, assenta a sua ideologia numa única coisa: dizer os soundbites que o povo quer ouvir e mais nada.

TODOS OS BULLIES SÃO COBARDES


O bullying sempre existiu nas escolas, mas ganhou, nos últimos tempos, mais atenção, devido à classificação do fenómeno com termo americano. Porém, este é dos casos em que um americanismo é bem-vindo: é um problema sério, que cria infelicidade, legitima a agressão e viola os direitos humanos. Claramente, uma deseducação que não é compatível com uma instituição educativa.

sábado, 29 de dezembro de 2018

A PORNOGRAFIA DA VIOLÊNCIA EM HORÁRIO NOBRE


Entristece-me que vivamos numa sociedade em que a exibição pormenorizada e exaustiva de actos de violência, quer nos noticiários quer nos programas de ficção, seja encarada com bonomia e transmitida em horário nobre, ao mesmo tempo que a simples nudez é considerada um crime lesa moral, um atentado aos bons costumes e uma perversão.

JOÃO MIGUEL TAVARES AFINAL GOSTA DE SÓCRATES


Na crónica “Portugal em 2019: não, isto não é a aldeia do Astérix”, João Miguel Tavares (JMT) avisa os portugueses que o melhor que têm a fazer nas eleições legislativas de 2019 é votarem no PS, para que esse partido tenha maioria absoluta.

domingo, 3 de junho de 2018

REAIS PAROLICES


Nos últimos tempos, temos assistido, em Portugal, a alguns exemplos de órgãos do Estado, ou entidades públicas, a terem uma atenção desmesurada para com representantes de monarquias internacionais.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

SALVADOR, CANTA O ZECA, PÁ!


José Afonso foi o grande compositor da música popular portuguesa do século XX.

Criador de melodias e letras emergidas de confluência da música tradicional portuguesa, da canção de Coimbra e da música africana, tudo temperado por inspirações jazzísticas e eruditas, a obra de José Afonso é um legado ímpar, universal e intemporal.

quarta-feira, 22 de março de 2017

FESTIVAL DA CANÇÃO: PORTUGAL JÁ GANHOU!


A edição deste ano do festival RTP da canção foi um bom exemplo do que é serviço público e o resultado foi claro: Portugal já ganhou!

quarta-feira, 9 de março de 2016

A ESTUPIDEZ DA "MALDIÇÃO DE RAMSEY"


De cada vez que o jogador de futebol Aaron Ramsey, do clube londrino “Arsenal”, marca um golo, morrer alguém famoso. Eis uma maldição!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

TERAPIA!


Be’Tipul é o nome de uma série televisiva israelita, estreada em 2005, criada por Hagai Levi. É a história de um psicoterapeuta e de quatro dos seus pacientes. Em cada episódio, o espectador assiste à sessão entre o terapeuta e um paciente, como se estivéssemos mesmo a observar uma sessão real de terapia. Cada dia da semana corresponde a um paciente (um à segunda, outro à terça, etc., até que, à sexta, é a vez do próprio terapeuta ir fazer terapia com a sua antiga mentora), repetindo-se este processo durante as semanas em que dura a série.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

HISTERIAS SOCIAIS: NUDEZ


Num livro clássico dos anos sessenta, Desmond Morris cunha os seres humanos de macacos nus. E é bem verdade: somos primatas, mas com muito pouco pêlo. E nascemos completamente nus, sem nada a proteger a pele. Aliás, não é por acaso que existe a expressão “está como veio ao mundo” como sinónimo de nudez.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

POBRES ÍDOLOS


O programa Ídolos (do formato original inglês “Pop Idol”) conta já com seis temporadas em Portugal. Confesso que não segui as duas primeiras mas acompanhei as restantes.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

HIPOCRISIAS SOCIAIS: MONOGAMIA


Estou à vontade para abordar este assunto: sou um homem de perfil monogâmico, por isso não falo em causa própria. E nem sequer venho aqui defender a poligamia. Mas incomodam-me as hipocrisias sociais e a monogamia é uma dessas hipocrisias.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

A DOENÇA DA UNIVERSIDADE


Num artigo do Público são descritas as estatísticas relativas à idade do corpo docente das universidades portuguesas, constatando-se um envelhecimento doentio, com 40 por cento do corpo docente a ter mais de 50 anos.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

O FOLEIRO DOS ANOS 80


Quando se olha para o passado, para a história, é comum fazerem-se análises por períodos temporais: milénios, séculos ou décadas. Em cada um desses períodos, muitas coisas aconteceram. Umas boas, outras más. Umas extraordinárias, a maioria banais. Ainda assim, é possível fazer-se uma caracterização genérica de cada um desses períodos, baseando-nos naquilo que foi mais marcante em cada uma dessas épocas.

terça-feira, 14 de abril de 2015

JOÃO MIGUEL TAVARES: A VOZ QUE DESTOA


João Miguel Tavares (JMT) é um jornalista com grande presença mediática. Actualmente, aparece através das suas crónicas regulares no jornal "Público" e da sua participação no programa, de rádio ("TSF") e da televisão ("TVI24"), "Governo Sombra" (GS).

segunda-feira, 30 de março de 2015

A IMPORTÂNCIA DE SER HONESTO



A honestidade é uma das virtudes mais importantes: na família, no trabalho e na sociedade. Na política, então, assume especial relevância. Um político ser capaz de dizer ao que vem (dizer o que pensa) e fazer o que diz: eis o que necessitamos!

sexta-feira, 20 de março de 2015

MANIFESTO ANTI-DOGMAS


Uma das grandes tragédias humanas é a necessidade que temos de nos apoiarmos em certezas absolutas para nos podermos aguentar na vida.

A ARTE DO KARATE QUE ME ENSINARAM



Karate é uma arte marcial. Esta é a frase que precisa ser repetida: está tudo lá! Marcial, porque diz respeito à guerra, ao combate (e, portanto, tem que ser eficaz em situação real). Arte, porque diz respeito à técnica, à disciplina, à filosofia, à aprendizagem ao longo da vida, à história, à cultura (e sua transmissão intergeracional) e à beleza.

PERIGOSA FUTILIDADE


Vivemos tempos fúteis… Apesar de mergulhados numa crise financeira e económica profunda ainda se vive sob a égide do clima da futilidade que nos tem acompanhado desde o fim das grandes guerras.

ESTE PAÍS NÃO É DE ABRIL


Em Abril de 1974, na sequência de um golpe militar que tinha como principal motivação pôr fim à guerra colonial e ao regime que a sustentava, Portugal acabou com um largo período ditatorial para dar início, pela primeira vez na sua história, a uma vivência sob um regime democrático. O sufrágio directo e universal foi instituído e uma nova Constituição foi aprovada em 1976.

CIÊNCIA: O SEU A SEU DONO


Apesar de haver uma certa noção, nas sociedades ocidentais, da importância da ciência, o pensamento científico ainda não foi capaz de ocupar a sua devida posição no mundo. Não só existem muitas culturas que ainda olham de esguelha para a ciência como proliferam, na civilização ocidental, subculturas que não a respeitam.

AI QUE ME ESQUECI DE ENTREGAR O EUROMILHÕES!


Todos aqueles que apostam no Euromilhões (ou em sorteios similares) vivem assombrados por um fantasma: o de se esquecerem de registar uma aposta com uma certa chave e, nessa semana, qual obra do diabo, esses números saírem (o mesmo vale para o caso de não se jogar, numa semana, a combinação de sempre e, nessa semana, ela sair…). Mal soubessem disso, tinham vontade de se bater, de partir coisas ou, no mínimo, de soltar vários palavrões! Porquê? Porque é que o destino me foi pregar uma partida destas! Quanto azar é preciso ter? Se eu tivesse entregado o boletim, agora estava rico…

ESCRITORES, ESCREVINHADORES E O RESPEITO


Todos os que escrevem qualquer coisa num papel (ou teclam num computador) podem ser chamados de escritores: porque escrevem, são escritores. Assim, são tão escritores Vergílio Ferreira e José Gomes Ferreira como Margarida Rebelo Pinto ou um qualquer jovenzito que pagou para que lhe editassem um livro... 

MIMADO, COM ORGULHO!



Paremos tudo. Retiremos as coisas do sítio onde estão e andemos com o tempo para trás. Afinal, para a frente não é o caminho…

quarta-feira, 18 de março de 2015

O IMPRESCINDÍVEL VALOR DAS FORÇAS DE AUTORIDADE


Num mundo que se quer cada vez mais inclusivo e pacífico pode-se questionar a existência de forças da ordem. Aliás, desde o fim da guerra fria que as grandes potências têm feito esforços para reduzir o armamento e a dimensão dos exércitos. Para além disso, diversos países têm apostado na diminuição das polícias. Mas quer isso dizer que podemos acabar com as forças da autoridade? Penso que não. De facto, essas forças são para a comunidade o que o sistema imunitário é para o nosso corpo, os glóbulos brancos que combatem as invasões de agentes inimigos.

A RARA QUALIDADE DA HONESTIDADE INTELECTUAL


Numa sociedade mediática como aquela em que vivemos, a palavra e a sua difusão assumiram uma importância ímpar. A palavra sempre teve importância, é certo. Dos pregadores religiosos aos monarcas, passando pelos escritores, filósofos e cientistas, a palavra sempre foi um veículo privilegiado de comunicação e de influência social. Mas, no mundo globalizado de hoje, com a informação a poder fluir, em segundos, de um lado ao outro do mundo, nunca a palavra teve tanto poder. Quer a escrita (nas diversas publicações em suporte físico ou na Internet) quer a dita (na televisão, no cinema, em colóquios, palestras ou comícios e também na Internet), têm hoje uma capacidade de multiplicação e de propagação sem precedentes. Os fenómenos virais, de alguns textos ou ditos, são disso um sintoma paradigmático.

OS MALEFÍCIOS DO PHOTOSHOP


Apesar de ser só uma ferramenta informática de manipulação de imagens digitais, o Photoshop pode bem ser visto como um estandarte dos nossos tempos. É que a sua utilização, para transformar imagens humanas no ideal contemporâneo de beleza e perfeição, aliada ao mediatismo global do presente, acaba por ser causa e consequência de uma forma de olhar o mundo e, em particular, uma forma de olhar para o ser humano.

FICÇÃO COM MUITA POLPA


Fiquem todos calmos que isto não é um assalto, apenas uma crónica sobre Pulp Fiction, um filme de 1994, escrito e realizado por Quentin Tarantino.

CHUVA, PARA QUE TE QUERO?


Não gosto de chuva. Não vivo num país tropical onde a chuva grossa e passageira vem arrefecer o ar insuportável. E nem sequer vivo no Sul do país onde a chuva é invernal e passageira. Vivo no Porto. E no Porto chove. Chove muito. De Outubro a Maio. Às vezes em Junho e em Setembro. Em Portugal, talvez só no Gerês e em Viana do Castelo chova mais do que no Porto. Enfim, chove demais. E com a chuva, nada feito: nada de esplanadas, nada de desportos ao ar livre (só o surf e a corrida se safam), nada de passeios domingueiros pela baixa a ver as montras. Nada de janelas abertas, nem nada de ver o sol ou a lua. Só água a cair, abundante e continuamente.

terça-feira, 17 de março de 2015

EM DEFESA DO TRABALHO INTELECTUAL


Portugal é um dos países da OCDE com mais baixo nível de escolaridade. Para além de outras, isso tem duas consequências muito notórias e nefastas: a baixa produtividade do nosso país e uma desvalorização mesquinha do trabalho intelectual.

CHAPLIN OU O HUMOR PRIMORDIAL


As criações de Charles Chaplin, podemos dizê-lo hoje sem hesitação, são geniais. Muitas tiveram o merecido reconhecimento na altura da sua criação (sorte de que outras obras-primas não beneficiaram). Mas o facto de terem conseguido sobrevier à passagem do tempo (muitas delas já têm mais de 80 anos) possibilita-nos reafirmar, sem reservas, que “Charlie” Chaplin era um génio criativo.

PODEMOS AMAR ALGUÉM QUE NÃO OUVE A MESMA CANÇÃO?


Carlos Tê escreveu que não. Mas porquê? Não é o amor aquela força misteriosa e poderosa que é mais forte que tudo? Não, não é… Quantos casais se aguentam muito tempo se não estiverem em sintonia no essencial? A grande maioria nem se chega a aproximar. É verdade que a paixão pode encobrir muitas distâncias mas, uma vez finda, tudo vem ao de cima. Só nas telenovelas, e nos contos de fadas, a gata borralheira casa com o príncipe e vive feliz para sempre.

PRAXES, ABORTOS, CO-ADOPÇÕES E DIREITOS DOS ANIMAIS


Sei bem que o título apresenta-se desconexo. Sei bem que é sensacionalista. Mas é apenas o ponto de partida para uma outra coisa. É que não quero discutir ou defender a minha posição sobre cada um dos tópicos enunciados. Quero antes analisar o que os une a todos: a sua capacidade de fracturar a sociedade e a inutilidade de que se revestem muitas das discussões que à sua volta se geram.

OS JAVARDOS DA OPINIÃO


É fascinante ver como há um conjunto de comentadores, cronistas ou meros “blogueiros” que são especialistas na opinião javarda. Na TV, na rádio, nos jornais ou na Internet, o que eles mais gostam de fazer é lançar umas atoardas para o ar para causar polémica, como se estivessem a dizer coisas muito inteligentes. Na prática, não têm interesse em provar um ponto de vista ou defender cabalmente uma qualquer ideia. O que eles gostam é de barulho. E do protagonismo que as muitas visualizações e os comentários acesos lhes proporcionam.

QUINO, SE ME CONSEGUIRES OUVIR, OBRIGADO!


Não sei se usas a Internet ou se não tens paciência para estas tecnologias impessoais. E duvido que estas palavras algum dia cruzem o teu olhar. Mas fica, aqui, o meu agradecimento.

OS INFELIZES FINAIS FELIZES


Já não tenho paciência para finais felizes. Já não sou criança. Mas essencialmente por uma questão de realismo. É que não há finais felizes. A vida pode ser uma coisa muito bonita mas nunca acaba bem…

OS BONS VI SEMPRE PASSAR NO MUNDO GRAVES TORMENTOS


O título desta crónica é o primeiro verso de um poema de Camões, que aprendi na escola, intitulado “Ao desconcerto do mundo”. É um poema que sempre me causou inquietação e esta frase inaugural é lapidar (quantos mais anos passam, mais fico ciente da sua veracidade). A inquietação que sinto tem especialmente a ver com isto: Camões constatou-o e disse-o, no séc. XVI, e hoje, infelizmente, pouco mudou. No seu tempo, a história da humanidade já lhe permitia proferir tal sentença. O pior é que a sentença parece perpétua…

A IMBECILIDADE DO ÓDIO


De todos os sentimentos humanos talvez seja o ódio aquele que mais me perturba. Saber que há quem sinta o outro como um objecto a aniquilar, que tem que sofrer e desaparecer, só porque não gosta dele, é algo que me inquieta.

A DURA REALIDADE DOS MERCADOS SENTIMENTAIS


Nestes tempos de crise em que vivemos, ”mercados” é uma palavra forte do nosso quotidiano. Ouvimos falar dos mercados financeiros, dos de exportação, dos do petróleo ou mesmo dos do ouro. Porém, mercado é uma palavra muito genérica que pode ser usada para analisar quase todas as relações humanas. Por exemplo, podemos falar de mercados sentimentais (ou dos relacionamentos amorosos). E a verdade é que as leis que governam os mercados tradicionais também estão presentes nestes mercados inusitados. A procura, a oferta, os custos de oportunidade, os nichos, as variações de valor, as expectativas, são tudo realidades que também estão presentes nas relações amorosas (apercebamo-nos ou não delas).

SERÁ O FUTEBOL UM JOGO JUSTO?


No final de um jogo de futebol, quem perde nunca está satisfeito. Por cá, a culpa, por princípio, é sempre do árbitro. Às vezes, do treinador. Quase nunca dos jogadores ou do presidente. Mas, atribuições de culpas à parte, quantas vezes já ouvimos dizer que o resultado não é justo? A nossa equipa jogou melhor, rematou mais, até atirou duas bolas ao poste e a outra, na única vez que foi à nossa baliza, marcou, acabando por ganhar o jogo… A verdade é que, e tentando ser objectivo, penso que há, no futebol, muito lugar para a sorte, e portanto, para a injustiça.

A DIFÍCIL ARTE DO DEBATE



Os seres humanos são animais que vivem assoberbados em palavras – pensamos em palavras e comunicamos uns com os outros, essencialmente, através das palavras. Daí que se dê tanta importância ao que é dito, escrito. Veja-se a Historia e pense-se nas consequências que algumas palavras (escritas ou ditas) já tiveram no desencadear de revoluções, guerras ou mudanças de mentalidade. Porém, tudo na vida é relativo e as palavras terão o valor que nós lhe quisermos dar: podem ser apenas sons ou imagens às quais não atribuamos significado nem valor.

A VELOCIDADE FURIOSA DA INFORMAÇÃO



Vivemos na era da informação, já muitos o disseram. Talvez o mais correcto fosse dizer que vivemos na era da velocidade alucinante da informação. Para além da quantidade, o que mais caracteriza o tempo corrente é a velocidade da informação. O problema é que, a esta velocidade, a informação corre o risco de se aniquilar, rasgar, chegando ao destino apenas como trapos inorgânicos de notícias.

O PARADOXO DO SEXO


O desejo sexual é uma constante da humanidade. E não podia ser doutra forma. Fosse o sexo desagradável, ou algo do qual nunca nos lembrássemos, e a espécie humana tinha desaparecido do planeta no espaço de uma geração.

A MORTE NATURAL DA PRAXE


A praxe suscita tanto interesse na nossa comunidade que significa que ainda é relevante. Uns defendem-na porque integra, porque é tradição, porque é um ritual, porque ajuda a crescer e a compreender o mundo cão. Outros atacam-na porque é humilhante, desrespeitadora dos direitos humanos, porque prega o dogmatismo e propicia o abuso de poder.

EMPREENDEDORES, TUBARÕES E ENTRETENIMENTO


O programa televisivo Shark Tank é um "reality-competition" norte-americano onde empreendedores apresentam um projecto seu a cinco empresários de sucesso e propõem-lhes a venda de parte do capital desse projecto por um preço. Os empresários residentes (os auto-denominados tubarões) entram numa breve negociação com o candidato e, no fim, recusam ou aceitam fazer o negócio (proclamando o famoso "I’m out", quando recusam).

O EGOÍSMO DA PROCRIAÇÃO


A espécie humana evoluiu ao longo de milhões de anos sem que nunca a reprodução fosse uma variável sob o comando dos indivíduos: porque havia a compulsão sexual, a reprodução surgia como consequência inevitável do saciar da dita compulsão…

MILEY CYRUS: A OESTE NADA DE NOVO


As recentes polémicas que envolvem a cantora pop Miley Cyrus (MC) são um caso paradigmático de fazer-se muito barulho por nada, pois tudo o que aconteceu foi “business as usual”.

CARNAVAL, ÓSCARES E OUTRAS COLONIZAÇÕES


Como se diz para aí, há uma linha que separa… Muitas coisas. E é uma linha muito ténue aquela que separa o gosto pelas culturas estrangeiras do ser-se um alienado e colonizado culturalmente. Acontece que, em Portugal, muitos já cruzaram essa linha deixando de ser saudáveis apreciadores das culturas forasteiras para se transformarem em inconscientes colonizados.

DO PORTO, COM RAZÃO E EMOÇÃO


Nasci na freguesia de Santo Ildefonso. Os meus dois primeiros anos, passei-os em Cedofeita. Cresci e vivi em Ramalde. Sou do Porto, portuense, tripeiro.

O FASCÍNIO PELAS VIAGENS DOS OUTROS


Antes de começar esta crónica, permitam-me uma declaração de interesses: não sou um fascinado por viagens. Ou melhor, gosto de viajar e compreendo o prazer que a viagem pode dar. Mas daí até ser a melhor coisa do mundo… É que há prazeres na vida que são muito melhores do que as viagens.